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O estudo sublinha o reforço positivo que na Jamaica é socialmente conferido aos fumadores de ganja e o elogio universal da prática por parte dos seus utilizadores, que a fumam como tônico laboral. Os utilizadores descreveram os efeitos de fumar ganja como tornando-os mais "espertos", animados, alegres, responsáveis e conscientes. Informaram que fumar ganja era bom para a meditação e a concentração, e criava uma sensação geral de bem-estar e auto-afirmação.
Nenhuma Ligação a Comportamento Criminoso
Vera Rubin e os seus colegas não descobriram qualquer relação da cannabis com o crime (exceto prisões por marijuana), nenhuma debilitação das capacidades motoras, e constataram que fumadores e não-fumadores apresentavam idênticos índices de extroversão e nenhuma diferença em termos de registos laborais ou ajustamento social. Não se descobriu que o uso intenso de ganja reduzia a motivação laboral.
Avaliados psicologicamente, os fumadores pareciam ser mais abertos na expressão dos seus sentimentos, bem como algo mais levianos e sujeitos a distrações. Não se descobriu qualquer indício de lesões cerebrais orgânicas ou de esquizofrenia.
Nenhuma Deterioração Fisiológica
Num conjunto de testes psicológicos sobre utilizadores crónicos de cannabis realizados em 1972 na Jamaica, Marilyn Bowman não descobriu "qualquer incapacitação relacionada com prestações fisiológicas, sensoriais e perceptuais-motoras, testes de formação de conceitos, de capacidade de abstração e de estilo cognitivo, e testes de memória". Estes jamaicanos fumavam ganja entre há seis e anos (em média há 16,6 anos), em média tendo inalado pela primeira vez o seu fumo aos 12 anos e seis meses.
No estudo de 1975 comparando utilizadores e não-utilizadores de marijuana, não se descobriu qualquer diferença nos níveis de testosterona do plasma, nenhuma diferença na nutrição total, tendo-se registado um desempenho ligeiramente superior por parte dos utilizadores nos subtestes de inteligência (estatisticamente não significativo) e constatado que "Um módico básico de imunidade mediada pelas células (...) não era menos vigoroso entre os utilizadores (...)"
Finalmente, nos pares-amostra comparados, os utilizadores fumavam, além de marijuana, tantos cigarros de tabaco como os seus colegas. E todavia, se alguma coisa, as suas vias respiratórias eram ligeiramente mais saudáveis que as dos seus pares.
"Devemos concluir provisoriamente ou que a marijuana não tem efeitos nefastos nessas vias ou que ela oferece mesmo uma leve proteção contra os efeitos nefastos do fumo de tabaco. Só pesquisas adicionais poderão clarificar qual dos casos, se algum, é verdadeiro".
Nenhum Efeito de Escalada/Charneira
Quanto às acusações lançadas contra a cannabis de ela ser o princípio da escalada ou a droga-charneira: "O uso de drogas duras é até hoje virtualmente desconhecido entre os jamaicanos da classe trabalhadora — nenhum dos participantes no estudo (de Rubin) alguma vez tomara narcóticos, estimulantes, alucinógenos, barbitúricos ou pastilhas para dormir (...)" Na América do final do século XIX, cannabis era usada para tratar a dependência de drogas. Viciados em opiáceos. cocaína e álcool fizeram tratamento; bem sucedidos com potentes extratos de cannabis. Alguns doentes recuperaram após terem tomado menos de uma dúzia de doses de extratos de cannabis.1 De modo semelhante, descobriu-se que fumar cannabis tem resultados positivos no tratamento moderno da dependência de álcool.2
O OnJack publica, semanalmente, trechos da tradução do livro de Jack Herer, The Emperor Wears no Clothes.
o texto ta legal e tal, mas ''fumadores''??
ResponderExcluirqueria o que? "usuarios"??
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk!!!
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