segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mais de Sessenta Anos de Supressão e Repressão – Cap. 14! [OnJack Ed. 178#]

1937: É proibido o cânhamo. Estima-se que apenas 60.000 americanos fumam marijuana, mas virtualmente todos no país ouviram falar dela, gra­ças à campanha de desinformação lançada por Hearst e Anslinger.

 

1945: A revista Newsweek informa que mais de 100.000 pessoas fumam agora marijuana.

 

1967: Milhões de americanos fumam regular e abertamente folhas e flo­res de cânhamo

 

1977: Dezenas de milhões de pessoas fumam regularmente cannabis, mui­tas delas cultivando as suas próprias plantas.

 

 

1998: Um em cada três americanos, cerca de 90 milhões de cidadãos, ex­perimentou marijuana pelo menos uma vez, e entre 10 e 20% (25 a 30 mi­lhões de americanos) optaram por continuar a consumi-la regularmente, apesar dos testes à urina e de leis mais severas.

 

Historicamente, os americanos têm sustentado a tradição legal de que ninguém pode ser privado dos seus direitos constitucionais, e quem for privado destas proteções está a ser vítima de discriminação. Em 1998, porém, se nos inscrevermos em atividades extracurriculares escolares ou nos candidatarmos a empregos de salário mínimo, pode ser-nos solicitado que alienemos os nossos direitos à privacidade e à proteção contra a autoincriminação, ao cumprimento das exigências constitucionais sobre a necessidade de motivos razoáveis para se efetuarem buscas e apreen­sões, à presunção da nossa inocência até sermos considerados culpados pelos nossos pares, e a esse mais fundamental de todos os direitos: o di­reito à responsabilidade pessoal pela nossa vida e consciência. Em 1995 o Supremo Tribunal dos EUA sustentou a constitucionalidade destas intrusões à nossa privacidade individual!

 

Como notamos antes, em Novembro de 1996 a Califórnia aprovou por 56% dos votos um plebiscito para legalizar a marijuana médica no esta-do.Também em Novembro de 1996, o Arizona aprovou por 65% dos sufrá­gios uma iniciativa que incluía a marijuana médica. Porém, ao contrário da Califórnia, a legislatura do Arizona e o seu governador (agora impu­gnado) têm rejeitado desde então a lei aprovada pelos seus cidadãos. Es­ta foi a primeira vez em 90 anos que a legislatura e o governador do Ari­zona rejeitaram uma iniciativa plebiscitária!

 

O OnJack publica, em trechos semanais, a tradução do livro de Jack Herer, The Imperor Wears no Clothes.

3 comentários:

  1. Os moradores de Phoenix é que perdem de ver chapadões aquelas lindas paisagens de deserto.

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  2. sempre tem que aparecer um babaca para querer atrapalhar só para aparecer.

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  3. Olá Hempadao, gostaria de entender uma coisa.
    1. EUA proibe a erva e faz com que muitos países o sigam.
    2.EUA legaliza em vários estados.
    3.Nós não podemos legalizar, muito menos discutir em tv aberta ( que nunca foi aberta) ou em meios de comunicação de uma forma total.
    4. Continuamos sem entender nada, seguindo regras que fizeram pra gente, mas eles não a seguem mais. E ainda vem a ONU dizendo para o Uruguai que eles tem que pensar direito sobre legalizar. E os EUA a ONU não incomoda? Claro que já sabemos que 5 países controlam a ONU, mas fica por isso mesmo?

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